A Garota do Blog

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Manaus, Amazonas, Brazil
É preciso ser muito humilde para viver de forma honesta com os seus próprios sentimentos. Por isso escrevo; para abrir meu coração, não para obter respostas. Para me sentir livre ao falar das minhas asperezas e das alegrias que muito transbordam em mim (Fred Elboni).

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Coração Pirata



Tem uma certa mágica nos bares. Ou no álcool. Não descobri ainda. Vai ver que é a junção de ambos somado a dois corações partidos. Fazer o quê se a infelicidade adora companhia. É, ele estava lá, bebida na mão e a falta de direção nos pés, normal se você pensar o quanto nos amaldiçoamos depois do fim. O fim pra ele. O momento final pra mim. Destino tem dessas travessuras: adora brincar com peões em tabuleiros onde reis e rainhas ainda estão de pé. O segredo do álcool é o seu incrível efeito de ligar o foda-se quando tudo ao redor já está fodido mesmo. Rei e rainha, quem se importa? Eu não. E pelo visto nem ele. Se beijos por imensa vontade e atração ainda estão na moda eu não sei. O que sei é que sim. Tive vontade e arrisquei. Medo sente quem tá sóbrio, coragem é o ápice da loucura quando se sabe que amanhã essa euforia toda vai passar. Quem liga? Ele também não. E foi bom. E foi intensamente bom. E eu queria mais. No entanto, há uma imensidão de consequências guardada naquele beijo sob a cumplicidade do que se tornou nosso maior segredo. Que todos fechem os olhos então. 

Quando a viagem se torna memória longa você quer ir de novo, não quer? Que seja. O mundo lá fora desaba e salve-se quem puder. Nessa bagunça, desorganização, confusão, tudo está de cabeça pra baixo. Decido portanto assistir o passado escorrer pelo rosto e engolir o máximo que eu puder de algo com teor alcoólico entre 35 a 60%. De repente vejo o moço de piadas engraçadas vagando pelo mesmo caminho, ambos estamos delirando sobre parar de beber, fumar e tentar entender o por que dos nossos últimos relacionamentos terem sido uma merda. Rimos juntos e falamos sobre o nosso pequeno segredo da noite anterior. Sentimos disparar o alarme do desejo. O tempo parou assim como nossa razão, o bom senso,a moral ou sei lá mais o quê. Eu podia sentir cada parte de uma vontade estranha tomar conta das nossas mãos entrelaçadas pelo suor. Talvez tudo fosse um grande, maluco e inquestionável erro. Mas e daí? Até onde sei não estamos pedindo proteção quiça perdão, estamos? Somos os únicos mergulhados em não perder sequer um segundo. Não há mais preocupação. Somos donos do nosso recomeço e da nossa incorreção. Se a colheita dos nossos atos nos puserem no alvo dos questionamentos seremos sempre réus em negação confessa. 

E quando a luz do sol ultrapassou o vidro da janela o encanto não se desfez, pude observar cada centímetro do meu arrependimento tardio e era tão belo; E facilmente gostável. Calcei os sapatos e coloquei o cinto pra lembrar que a realidade estava lá fora esperando por nós dois. Separados. E sem previsão de um bis, uma reprise, um flashback, uma repetição. O abraço. A porta aberta. O cheiro e a lembrança da noite divertida bastam pra sorrir muito ao imaginar que o rei e a rainha não ficariam felizes em descobrir tamanhã traição, pelo menos não se ainda estivessem vivos pra contar. Calma, não estão mortos literalmente. É só uma metáfora esquisita e sombria pra dizer que a vida seguiu em frente logo depois que os exs resolveram se juntar. Palmas. Mais palmas. Eu ouvi uma ovação geral? Tudo bem, eles merecem. Se merecem. Segue o baile. 





domingo, 11 de dezembro de 2016

Acabou Meu Bem



Acabou meu bem. Você tá ameaçando minha tranquilidade aparecendo no meio de uma história que não é sua. Ouvindo sobre alguém que não é você. Você tá me confundindo parado aí enquanto falo repetidas vezes que você precisa ir. Sério. Não tem nada aqui. E não, não é por proteção ou segurança. É escolha mesmo. Preciso de um tempo entre meus planos e eu. São tantos planos. Você não cabe, não tem espaço, nem uma beirinha como você tem pedido. Eu aplaudo seus esforços, é bonito de ver. Pra sua alegria e informação, sim, eu cogitei a ideia de deixar você permanecer, porém não era o certo a fazer. Eu adoro suas ligações no meio da noite, aquelas que me acordam e as que me mantem distraída por horas longas de conversas em tardes estressantes de trabalho. Você nunca fica entediado com meu sonho de montar uma banda, largar tudo e rodar o Brasil. Mas acabou meu bem. Não é legal deixar alguém por aqui por conveniência, por ego, por distração ou apenas pra ocupar um cantinho que ficou vago recentemente.

Por aqui tá de boa, coração que anda bem é melhor não ocupar, já ouviu essa frase? Não precisa se preocupar, não vou surtar, mas também não vou te agarrar como uma oportunidade de esquecer quem acabou de passar. Embora tenha sido inconsciente e quase invisível aos meus olhos, a tentativa de esquecer alguém com outra pessoa, cá pra nós, não deu muito certo. Então vamos com calma. Não é pra sempre. Nada é pra sempre. E também se você tem toda essa vontade aí de me fazer feliz e sei lá mais o quê, você consegue esperar, não é? Prometo nem demorar. Só não fica preso e nem fecha esse teu coração, coração aberto serve pra ambas situações: Deixar ir e Deixar chegar. Eu agradeço se me deixar escolher o tempo pra fazer as duas coisas. É uma fase de caneta e papel em branco que combina bem com esse contagem regressiva para o novo ano e eu tô tão animada com as possibilidades de me reinventar. 

Ei? Não vou esquecer o quanto cê me fez rir dos desencontros. Cê fez aquele drink engraçado com gosto de chá gelado que curou minha ressaca moral. Cê me deixou te apresentar a tequila com o ritual sal, limão e depois cerveja que eu sei, você também não vai esquecer. Cê me ouviu falar do mesmo assunto por dias, ouviu minha raiva, a decepção e conseguiu controlar minhas emoções dizendo "Respira fundo, finge que é 7:30 e começa tudo de novo". Eu sei, tenho sorte pra ca-ra-leo de você ter atravessado a tal da história que nem era sua. Tenho sorte por sempre me atender mesmo quando não é pra falar de nós ou de você. Eu já me endividei inteira contigo, cê faz tanta coisa bacana por mim que espero poder retribuir com um valor tão alto que zere nossas contas, mas que te faça nunca sair de perto. Fique perto. Eu sei, acabou meu bem. No entanto, se puder, me espera. Eu vou ali rapidinho colocar as ideias, o coração, o sentimento e a alma no lugar. Vou ali guardar a saudade e uma carta na caixa do destino pra ninguém encontrar. Por agora, acabou meu bem. Quando sair bate a porta, mas não esquece que qualquer hora eu volto pra te buscar



sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

A Dose de Amor que Preciso





- Então me diga, em que posso servi-la? 

- É simples, uma dose pura de amor, do mais ardente que cê tiver por aí, aquele que queima por dentro, sabe? Que devasta tudo? Ando precisando de uma sacudida, de um amor que me revire, me renove, me [re]ensine o gosto da loucura que é desejar alguém novamente. Não se acanhe não moço, pode servir, quente por favor, o gelo pesa, o frio não faz efeito e eu preciso vivenciar essa dose descendo pela garganta. 

Destilar o sangue em algo forte me permite sentir coragem correndo nas veias. Há uma hora eu nem sequer sentia nada, que dirá coragem pra dar o fora de tamanha prisão mental. Hey moço, não me olha assim, não me julgue injustamente, sei bem do que tô falando. Me custou um esforço imenso calçar essas botas pretas, chamar um táxi e vir até aqui. Me custou engolir os conselhos de quem nem me conhece, me custou entender quem era aquela mulher refletida no espelho envaidecida ao passar batom vermelho. Inutilmente demorei tempo demais querendo viver conto de fadas. Contos de fadas são só imaginação moço e a ambição pelo amor eterno já se foi e o que restou é isso aqui, consegue ver? Essa sou eu, eu e toda minha força de vontade em [re]começar. 

Por essas razões que te peço moço, avise a quem vier que entre pela porta da frente, a entrada é franca, mas advirta que não venha pra ficar, não há morada aqui, não há planos, nem sequer lugar. Nesse momento eu não acato ordens, nem desejo ser contrariada, culpas não existem, nem boas intenções. Só há pressa em ser feliz. Pressa de viver. Meu tempo é pouco moço, as horas são contadas, cada segundo meu vale uma vida inteira, por isso se ele insistir em pagar minha bebida, deixe rolar. Se o universo conspira eu não tenho porque esperar, certo? Eu quero sentir e quero já. Agora, sem pensar, sem ficar pra depois. Eu quero sorrir, cantar alto, discutir afinidades astrais e brindar ao destino. 

Quem disse que a junção de dois corpos em uma noite não pode ser amor? E se ele for amostra grátis da dose pura inicial? Que seja moço! Pode servir. Esse amor que amanhã sumirá no espaço foi exatamente o que pedi.


sábado, 3 de dezembro de 2016

Um Abraço. Um Doce. Um Café. Pode Ser?



Espalha aí suas coisas, ocupa o espaço, preenche o vazio, tá tudo tão desocupado mesmo. Fica a vontade, tira os sapatos, esparrama sua presença no chão, na cama, no sofá, já falei que essa área aqui tá há um tempinho desabitada? Completa a metade e sinta-se em casa. Posso até ser morada se quiser. Ou não. Posso ser abrigo, mas não obrigo, só peço, vem, arranja uns minutinhos, veste o coração, usa o verão, estação bonita pra arriscar a ser feliz, cê não acha? As pessoas andam ocupadas demais, as horas estão se tornando incontroláveis e a vida? Essa não tem sido fácil pra ninguém. Mas a gente tenta, é corajoso tentar, é ato de bravura enfrentar o mundo sem ter medo. Sentimento bom esse de desarmar o peito.

Procura lá fora não, o céu é mais azul do lado de cá e se o tempo fechar, preocupa não, se chover te empresto guarda-chuva, toalha seca e faço da temperatura do meu corpo um jeito divertido de te esquentar. Você ri, eu acho graça, viu? A gente combina, se acerta, se entende, mas se nada der certo, relaxa, não estressa, a gente junta tudo e faz simpatia, sabe como é? Três pulos, três desejos, três pedidos, três sonhos, se enviarmos a corrente pra três pessoas aí já era, em três dias tudo que vier é só nosso, a gente dá três tapinhas nas costas do cupido e agradece o favor jurando que vai ser pra sempre, mas só até o sol se pôr. Fica tranquilo, se pensamento for positivo a gente volta a se vê, daí te ofereço um abraço, um doce, um café, pode ser? 

Nas luzes da cidade anda só não, se joga aí, deixa estar, essa paz não te dá vontade de cantar? De ficar? Espera hora certa não, brinca de ser dono do teu tempo, passa o dia me encantando, a gente dança ao som do vento. Corre aqui, se deixar posso até não me cansar de te ver dormir. Vambora, vem comigo, no caminho eu te explico, confia, me dá a mão, fecha os olhos e pula no três. Você também quer, eu sei. Me envolve nos teus braços, me aperta em abraços, me acolhe com teu sorriso, seja a fonte do meu prazer, não é isso viver? A felicidade de enfim pertencer? Se disser que sim eu sigo concordando, mas só até amanhecer. Descomplica, a mente produz, o universo concretiza. Te dou um beijo, um beijo longo, intenso, perfeito, mas não se engane meu bem, um beijo assim nunca é de despedida. 




sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Amor em Quatro Atos


Na primeira vez foi um sentimento platônico bonitinho que tinha cara de amor. Foi encanto pelo ombro prestativo do meu melhor amigo e seus olhos verdes fascinantes. Foi tanta imaginação. Tanta criação. Tanta fantasia. Tanta invenção. Foi nós e o mundo de possibilidades desfeitas pelo adeus que empurrou meio que ladeira a baixo nossa confissão. Na primeira vez foi saudade não dita, mas doída. Foi a tristeza de vê-lo partir me deixando numa pequena bolha onde aprendi a conviver com o "e se...". Escrevi bem mais que 365 páginas de um diário que ainda guardo no fundo de uma caixa qualquer. Ele foi a primeira inspiração de ensaios textuais sobre a espera de um amor que quando retornou já havia deixado de ser amor. Ironicamente, como disse, nem era amor. Amor sobrevive, paixão não. Na primeira fez achei que fosse me desfazer em lágrimas. Mas continuei inteira, sem cicatrizes. 

Na segunda vez foi atenção conquistada pela insistência do moço que me fez entender que as vezes em um coração pode caber mais de um sentimento. Ele foi amor. Eterno amor do encontro a despedida. Foi o inesquecível. Do seu jeito, com suas limitações de tempo e distância foi capaz de proporcionar uma felicidade inquestionável. Eu desejei que essa fosse a última vez por saber que já não havia mais nada que eu quisesse encontrar ou viver quando tudo o que eu queria em um parceiro estava ali, embora eu jamais pudesse fazer planos com ele. Ele foi o céu e o inferno. O doce e o amargo de uma relação sem alicerces ou futuro. Ainda assim ele foi a sinceridade, a verdade, a lealdade, cumpriu cada palavra, cada frase, cada promessa até o fim mesmo o nosso amor sendo infinito. Na segunda vez eu achei que não suportaria a dor e os pesadelos. Mas a dor me fez mais forte. Passou. Assim como a insônia.

Na terceira vez eu quase morri. Eu quase enlouqueci. Eu quase me perdi pra sempre. Na terceira vez eu pintei como amor. Eu acreditei que era amor. Eu detalhei em explicações que era amor. Na terceira vez nunca, nunca, nunca foi amor. Foi só um capricho, uma conquista, um passatempo, uma distração pra alguém entendiado com sua própria vida. Dele não sobrou nada. Ele fudeu com todas as memórias, foi a pior motivação dos textos que escrevi. Sendo ele minha maior decepção, minhas mais tristes lágrimas, minha mais profunda dor é que se tornou a pessoa que me ensinou a abandonar o barco antes de me comprometer, antes de me envolver, antes de desenvolver qualquer afeto, qualquer apego, qualquer sentimento que sei que pode me lançar no limbo. De lá já ressurgir. Pra lá não pretendo voltar. Na terceira vez eu achei que fosse morrer. Mas descobri que ninguém morre de amor. Nem quando não é amor. Não se morre por excesso. Nem por exagero.

Na quarta vez foi rabisco, rascunho, esboço de qualquer sentimento que não progrediu. Não foi amor porque amor exige uma história. Não foi paixão, pois precisaria de toques, contato, arrepios e querer intenso, irresistível, incontrolável. Na quarta vez foi a conversa mais agradável, psicológica e engraçada. Ele foi o ser humano especial que aprendi a admirar pelos olhos dos outros e de como estes o definiam. Ele foi surpreendente em tudo. Ele foi o cuidado que minha personalidade construída por três tentativas não soube agradecer. Ele foi a voz do outro lado, a voz calma, serena e por vezes preocupada que eu nunca quis perder. E perdi. Na quarta vez foi desencontro, contrário, oposto que poderia ser qualquer coisa. Desde uma noite esquecível até simplesmente nada. E adivinha só? Foi nada. Mesmo que se queira muito não há como querer por dois.  Doeu, sempre dói. Costume é uma droga. Entretanto, idas e vindas, partidas e chegadas, finais e recomeços nesse histórico de relações catastróficas ensinam que tudo passa. É só fechar os olhos, não dar atenção aos pensamentos, não fazer a vontade dos dedos na madrugada. E o mais importante, nunca olhar pra trás e nem pra ultima visualização do WhatsApp quando se decide seguir em frente.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Eu Vou Desembarcar


Pontadinha chata de arrependimento que fica cutucando a mente toda vez que o dia acaba e tô lá deitada tentando dormir. Tô sabendo as consequências de cada decisão e mesmo querendo voltar atrás e mudar o começo, não dá, não rola. Essa coisa de destino é meio que carma e a gente não pode espernear não, tem que aceitar. Não posso mudar o momento em que te conheci. Muito menos o momento em que fiz de você meu próximo passo. O certo era ter jogado seu número naquela lata de lixo localizada a esquerda da tela do celular. Mas pelo que sei a gente nunca faz a coisa certa quando a agitação e a euforia começam a colorir aquela nuvem cinza que nem o carinha da fila do pão aguenta mais. Viver o novo é sempre tão espetacular e animado, não é? A vida ganha inspiração e a gente ganha aquela sensação gostosa de que até que enfim estamos caminhando pra frente.

Até que a alegria expansiva se dissipa com o tempo. Esse mesmo tempo que serve pra dar aquele empurrão e causar o suspense mágico também serve pra cansar nossa beleza e encher o saco. Sério. É o insight de que tudo não passa de algo que já perdeu o brilho, a cor e a vontade. Quando acaba a vontade, meu bem, acaba tudo. E eu já perdi a vontade de você. Vim lá da fase da desilusão, caminhei em passos lentos pela superação até chegar na porta das chances que se abre a novas pessoas. E como um ciclo que não se encerra, prevejo a desilusão e essa ressaca, sabe como é? É complicada demais. Tô fugindo de complicações, de problemas, de satisfações, de ter que fazer escolhas, isso afinal não é função do destino? Seja feita a vossa vontade. Só não fica perturbando minhas horas sagradas de sono me fazendo pensar sobre o que já foi se eu não nasci com poderes sobrenaturais de voltar ao passado.

E foi aí que cheguei a conclusão que meu carma pode ser mais tranquilo se assim eu desejar. Então por que me preocupar? Só sei que agora cada vez que aperto “enviar” mando um foda-se simpático pra aquele medo de perder você. Dane-se a chateação, tô sem tempo pra dar importância aos piripaques e silêncios por cada palavra que eu realmente quero dizer. Cada um lida com seus carmas, dores, finais e desejos do jeito que lhe convém. Já me acostumei com essa bússola quebrada que carrego no bolso e que só aponta a direção errada. Tomei consciência de que se não sei nadar o melhor a fazer é desembarcar desse barquinho furado que não suporta nem uma ventania quiçá um temporal que sinto estar por vir. Eu já cansei de naufragar e ficar submersa tentando não morrer. Não morrer de verdade, idiota. Digo morrer de amor. Alguém já morreu de amor? Acho que não. Então dá licença que vou ficar em terra firme só pra não ter que testar se consigo ressuscitar uma segunda vez.