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É preciso ser muito humilde para viver de forma honesta com os seus próprios sentimentos. Por isso escrevo; para abrir meu coração, não para obter respostas. Para me sentir livre ao falar das minhas asperezas e das alegrias que muito transbordam em mim (Fred Elboni).

sábado, 3 de dezembro de 2016

Um Abraço. Um Doce. Um Café. Pode Ser?



Espalha aí suas coisas, ocupa o espaço, preenche o vazio, tá tudo tão desocupado mesmo. Fica a vontade, tira os sapatos, esparrama sua presença no chão, na cama, no sofá, já falei que essa área aqui tá há um tempinho desabitada? Completa a metade e sinta-se em casa. Posso até ser morada se quiser. Ou não. Posso ser abrigo, mas não obrigo, só peço, vem, arranja uns minutinhos, veste o coração, usa o verão, estação bonita pra arriscar a ser feliz, cê não acha? As pessoas andam ocupadas demais, as horas estão se tornando incontroláveis e a vida? Essa não tem sido fácil pra ninguém. Mas a gente tenta, é corajoso tentar, é ato de bravura enfrentar o mundo sem ter medo. Sentimento bom esse de desarmar o peito.

Procura lá fora não, o céu é mais azul do lado de cá e se o tempo fechar, preocupa não, se chover te empresto guarda-chuva, toalha seca e faço da temperatura do meu corpo um jeito divertido de te esquentar. Você ri, eu acho graça, viu? A gente combina, se acerta, se entende, mas se nada der certo, relaxa, não estressa, a gente junta tudo e faz simpatia, sabe como é? Três pulos, três desejos, três pedidos, três sonhos, se enviarmos a corrente pra três pessoas aí já era, em três dias tudo que vier é só nosso, a gente dá três tapinhas nas costas do cupido e agradece o favor jurando que vai ser pra sempre, mas só até o sol se pôr. Fica tranquilo, se pensamento for positivo a gente volta a se vê, daí te ofereço um abraço, um doce, um café, pode ser? 

Nas luzes da cidade anda só não, se joga aí, deixa estar, essa paz não te dá vontade de cantar? De ficar? Espera hora certa não, brinca de ser dono do teu tempo, passa o dia me encantando, a gente dança ao som do vento. Corre aqui, se deixar posso até não me cansar de te ver dormir. Vambora, vem comigo, no caminho eu te explico, confia, me dá a mão, fecha os olhos e pula no três. Você também quer, eu sei. Me envolve nos teus braços, me aperta em abraços, me acolhe com teu sorriso, seja a fonte do meu prazer, não é isso viver? A felicidade de enfim pertencer? Se disser que sim eu sigo concordando, mas só até amanhecer. Descomplica, a mente produz, o universo concretiza. Te dou um beijo, um beijo longo, intenso, perfeito, mas não se engane meu bem, um beijo assim nunca é de despedida. 




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