A Garota do Blog

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Manaus, Amazonas, Brazil
É preciso ser muito humilde para viver de forma honesta com os seus próprios sentimentos. Por isso escrevo; para abrir meu coração, não para obter respostas. Para me sentir livre ao falar das minhas asperezas e das alegrias que muito transbordam em mim (Fred Elboni).

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Você não Valeu a Pena




Ei garoto? Quanto tempo hein? Cê sumiu! Eu sumi? Não brinca? Tem certeza? É, falando desse jeito não é que você tem razão. Sabe como é? Quando a gente descobre que o chão em baixo dos nossos pés não é tão firme assim?  Melhor pular fora, jogar a toalha, sair de fininho. Isso aconteceu no dia em que imagina só, o facebook me deu aquela bofetada psicológica, acordei e uau! Lá estava. Na minha frente. Estampado. Engraçado que junto com esse dedo da verdade tecnológica apontado na minha cara e rindo de mim veio a raiva, a decepção, a tristeza, a mágoa e a vontade insana de bater em você. Sem preocupações. No fim virou só raiva pura e uma puta vontade de te ligar e mandar você pra todos os lugares feios que minha mãe me ensinou a nunca falar. 

Respirei fundo como uma boa garota altruísta, deixei os pulmões filtrarem o ar pesado de toda aquela confusão! Por que os homens tem essa mania de confundir a mulher quando querem conquistar e depois que conquistam querem nos esconder do mundo? Qual o problema em ser verdadeiro, sincero, honesto? "Ei guria quer sair comigo? Quero levar você pra cama?" Levaria um não, mas receberia pontos por sinceridade. Ou levaria um sim. As mulheres estão mais desencanadas, com a cabeça aberta, cheia de idéias novas com toda essa onda do desapego. Hoje em dia podemos considerar a proposta de uma noite sem problema algum. Mas não. Seria fácil demais, não é? Sem graça, sem emoção, sem adrenalina. Posso imaginar. 

Então se liga no por que eu tomei um rumo. Porque depois das mensagens, encontros, conversas e sorrisos a única coisa que você me proporcionou depois foi o desgosto quando descobri cada mentira. Uma por uma. E adivinha onde meu bem? Naquelas bofetadas que recebi das redes sociais da vida. Você sabia que essas redes existem, não sabia? Sabia até que eu podia printar todo seu lado conquistador e mostrar, não sabia? Tudo bem, relaxa, solta o ar, isso, fica calmo. Você não vale tando assim. Não vale nem uma briga besta. Não vale a luta. Tanto que não valeu sequer minha justificativa quando desapareci. Você não valeu a pena. Não valeu nada. 

Tenho crises de sorrisos quando olho pra você. Me deprime seu fracasso em me ganhar. Me deprime sua força de vontade em se desculpar. É patético ver seu embaraço em falhar. Não passa de um babaca, um idiota. E vai se tornar mais patético ainda quando descobrir a resposta da pergunta: Quem vive de mentira vai ter o quê pra oferecer? Um chão que tá mais pra uma areia movediça, uma poça enlamaçada? Ninguém vai poder se fixar aí meu bem. Nem ela quando perceber que se envolve com um otário. Sabe o que me faz diferente das outras que você pega por aí? É que eu sei o que mereço. E é bem mais do que você pode me oferecer. Meu lugar é bem mais além. Não nasci pra ser segredo de ninguém. Não nasci pra viver no escuro. Eu nasci pro dia. Eu gosto  mesmo é do brilho do sol. 

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Odeio Sentir As Coisas que Odeio em Você



Eu odeio todas as artimanhas que você usou pra me conquistar. Odeio mais porque não esperei que você fosse capaz. Eu odeio a forma como você entrou na minha vida, rápido, preciso e fácil. Odeio mais ter consentido sua entrada e você não ter ficado. Eu odeio como você fez meu coração bater novamente. Odeio mais por não ter continuado. Eu odeio como você despertou cada parte de mim. Odeio mais por ter me convencido a desejar seu toque. Eu odeio o seu sorriso. Odeio mais quando me fazia sorrir com você. Eu odeio seu olhar. Odeio mais a falta que eles fazem quando não estão em mim.

Eu odeio como você me segurou em seus braços, tão forte, tão seguro, tão protetor. Odeio mais querer que eles fossem suficientes pra me manter por mais tempo com você. Eu odeio o jeito que você me acordava todos os dias. Odeio mais não consegui me acostumar com os dias sem você. Eu odeio cada detalhe seu. Odeio mais a dificuldade em esquecer um por um. Eu odeio o começo quando você foi presente. Odeio mais essa saudade que sem avisar você me presenteou para que ficasse em seu lugar.



Eu odeio as respostas que você nunca me deu. Odeio mais as perguntas que nunca fiz. Eu odeio ter sido docemente feliz com você. Odeio mais por você ter conseguido fazer isso quando ninguém mais conseguiu.  Eu odeio o jeito que você segurou minha mão quando me conheceu. Odeio mais e para sempre você tê-la soltado e me permitido partir. Odeio você por não ter me procurado. Odeio mais a espera que quase me enlouqueceu. Eu definidamente odeio você por me fazer sentir. Odeio mais quando essa sensação é a raiva por todas as coisas que eu ainda amo em você.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Sobre Tudo Que Ainda Tenho Pra Dizer



E tem sensações que só você pode se permitir sentir. Quem disse que não se pode voltar atrás? Eu voltei. O que precisava ser esclarecido. Foi. O que precisava ter sido feito. Feito. Segundas chances são raras e não devem ser desperdiçadas. Eu tive três. Bem mais do que pedi. De amor se foge. De paixão também. Esses sentimentos você ainda pode controlar com a mente.  Mas o desejo não. Não se consegue fugir de desejo. É corpo. É pele. Quando não se pode desenvolver apego pelo que não lhe pertence é melhor deixar apenas por conta do desejo. Isso basta. 

Se me pedissem uma palavra pra defini-lo seria Intimidador. Ele tem algo, algo que me faz confiar e ao mesmo tempo me intimida. Com ele nunca consigo ser eu mesma. Ele sempre está um passo a minha frente. Fui acostumada a ser quem surpreende, dificilmente sou surpreendida. Ele faz isso. Eu quem tenho comigo tudo que preciso dizer, com ele fico sem palavras. Eu, a garota que sempre deixa os outros sem jeito, com ele fico totalmente embaraçada. Ele me encanta por não ser previsível. Nunca sei o que esperar. Quando penso que se foi, ele aparece. Do nada. Isso  me faz sorrir. 

Sou do time dos que não confiam em palavras. Acredito apenas em ações. As ações demonstram suas intenções. E as minhas definitivamente eram perversas. Eu não me contentaria com pouco. Dessa vez eu não diria não. Não adiaria isso por nada. Só deixaria rolar. Ele acertou no tempo. Fez como deveria ter sido a primeira vez. Usou meu ponto fraco: Atitudes. Me passou a confiança necessária pra me fazer querer aquilo mais que tudo. Eu quis. E não mudaria nada. As sensações que ele me causou foram as melhores. Foram intensas, muito intensas. Tudo que aconteceu foi incrivelmente bom. Muito bom. Se fosse permitido eu me viciaria em cada parte do seu corpo. Não houve braços os quais eu desejasse tanto quanto os dele.

Mas sou racional demais. Jamais confundiria o lado do qual eu jogo. Mesmo que o meu inconsciente tenha esperado algo mais como descansar minha cabeça no seu peito ou receber uns últimos beijos carinhosos. Ok, isso não é nada demais. Não se pode ter tudo de uma vez. É apenas uma simples observação que não faz com que eu me arrependa de nada. No fim ele conseguiu fazer de uma simples tarde uma das minhas melhores lembranças. Ainda assim não posso carregar sentimentos comigo. Só o desejo é permitido na minha partida. Não construo morada em ninguém justamente para não ter despedidas. Odeio despedidas. Jogo toda saudade na mala e parto pra outro caminho. Uma das regras da felicidade : Leve tudo na mala se não quiser ficar. E eu geralmente nunca fico. 

Sorte pro futuro. Pra nós dois. Você é único. Jamais se perca de quem você é. Porque isso é o que fará com que eu volte atrás em qualquer decisão que eu tomar em relação a você. Se cuidaSe cuida só é dito pra quem queremos cuidar e não podemos.

A gente se vê.

terça-feira, 7 de abril de 2015

Concurso Literário

Olá Gente! Tudo bem? E hoje a postagem é meio informal - surpresa boa!!! Tudo pra fazer um pedido super especial a vocês que passam por aqui de vez em sempre! Tenho um Texto chamado Arrependimentos Desconfessos concorrendo no Concurso Literário do Site Ser Ou Não Sei. E para me ajudar a ganhar venho pedir carinhosamente o seu acesso, o seu comentário e o seu voto (clicando nas estrelinhas). Para conferir meu texto no concurso é só clicar aqui > http://www.serounaosei.com/contos-bardo/arrependimentos-desconfessos/ 

Desde já agradeço muitíssimo o seu tempo dedicado  na votação. 
Obrigada. E a gente se vê! Tem novidade chegando no mês de Abril. Aguarde!!
Beijo!
Dheysse Lima - Escritora no Blog Jeito Lunático.