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É preciso ser muito humilde para viver de forma honesta com os seus próprios sentimentos. Por isso escrevo; para abrir meu coração, não para obter respostas. Para me sentir livre ao falar das minhas asperezas e das alegrias que muito transbordam em mim (Fred Elboni).

domingo, 15 de janeiro de 2012

Para um Cara Estranho

Enquanto permanecia da forma correta, ela continuava a aceitá-lo na sua vida. Por que você tinha que ir lá e desconsertar, desarrumar, revirar tudo? Tava tudo perfeito, se encaixando, tomando forma, se acertando. Quando não é meu egoísmo e orgulho idiota é o seu lado cafajeste e o seu vicio irritante de não saber dizer não para qualquer par de pernas. É prático, estranho, mas eu sei, tá ali, sabe? Você se importa. Tudo bem, eu também me importo, é aquela velha história: Eu brigo, ignoro, finjo, mas acredite beibe, ainda me importo. Não sei lhe dar com você e suas manias irritantes, não sei lhe dar com suas repentinas mudanças de comportamento, mas eu gostaria de tentar, gostaria de entender, compreender, me manter ali. De vez em quando. Por todo o sempre.

Aí lá vem você, pra variar se achando o tal, confiante em estragar o pouquinho de confiança que eu depositei na maior dificuldade em ti. Eu aceitava tudo. Nosso contrato de romance prático nos permitia manter uma relação aberta, sem chiliques, apegos, ciúmes e satisfações. E entre toda essa baboseira inventada só havia uma coisa que eu não tolerava, toleraria, tolero: Desrespeito! De todos os cafajestes insignificantes que passaram pela minha vida, você foi o melhor na arte de fazer isso muito bem. Palmas. E o Oscar de melhor-burrada-em-estado-sóbrio-vai-para: Cara Estranho! O pior de tudo foi ter que manter minhas expressões faciais em estado de não-tô-nem-aí, talvez eu também mereça um Oscar pela minha atuação coadjuvante, você não acha? 

Reconheço. Não sei o que será daqui pra frente. Te excluir da minha vida através de palavras, opa! Isso é fácil! O difícil é olhar pra você e dizer não quando você chega com aquele seu ar carente e me rouba um beijo como quem não quer nada querendo tudo (Mesmo não sabendo o que vai fazer depois com tanto querer da minha parte). Agora procuro coragem, por aí, por todo lugar, nos outros, nele e em mim. Dizem que Coragem, às vezes, é desapego (...). Então, por favor, duas dose pra mim!






Um comentário:

  1. jah sei pra quem foi essa postagem... o q aconteceu... esse negocio de relaçcao aberta e danada pra se machucar.. eu q o diga.. e dificil skecermais skece e graçcas a Deus desse mal ja naw sofro mais!!

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