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Manaus, Amazonas, Brazil
É preciso ser muito humilde para viver de forma honesta com os seus próprios sentimentos. Por isso escrevo; para abrir meu coração, não para obter respostas. Para me sentir livre ao falar das minhas asperezas e das alegrias que muito transbordam em mim (Fred Elboni).

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Carta Fechada Para Caras Como Ele

Caro Senhor, segundo Antoine de Saint-Exupéry, você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa. Cadê sua responsabilidade por mim e por todos essas pessoas que lêem seus textos e que encontram neles respostas para perguntas muitas vezes sem respostas? Se não gostas de exposição, a internet não foi uma feliz escolha para você. Imagino como deve ser tediante vários e-mails, vários comentários no Face e Twitter pedindo um pouco da sua atenção, perdoe minha falta de tato se eu estiver enganada, mas é o que parece, você releu as respostas das suas 10 Perguntas +? Meu Deus! Aquilo foi tão decepcionante! Houve tantas contradições.

Se você não pode ler os outros aspirantes a escritores e escritores como então explicar o texto de L.S. Ou será que o super ego falou mais alto, afinal é um texto sobre você. E o que é aquilo de "Guru"? Você escreve texto sobres as mulheres, o que você queria? É claro que elas vão se identificar. Certa vez li uma entrevista sua na qual você dizia que o universo feminino sempre esteve presente em sua vida, que sempre o fascinou. Para uma pessoa que está tão focado nesse tema cheio de buscas incessantes, você deveria estar ciente que algumas mulheres viriam em você uma especie de conselheiro sentimental sim. Quer saber? Se essa pergunta se tornou comum em suas entrevistas é sinal que alguém ta entendendo tudo errado. Agora resta saber se somos nós suas leitoras ou você, com seu rico conhecimento feminino

Sei lá, não é que eu tenha esperado um "Eu te amo" de você, mas até que você parecia ser uma cara legal e na verdade não.  Caras como eu. Rá. Isso não existe. Vamos imaginar? Você agora é o leitor. Caio F. A. ainda vive e você gostaria que ele lê-se seus textos, tudo bem, não precisa ser todos, apenas um. E então ele lê. E acha legal, acha bacana, caras como você escrevem bem, tocante e então? Vai dizer que não gostaria que ele lhe desse um "Oi"? Se disser que não (Ram!), olha a mentira. Tudo bem vai, não te conheço e esse pode ser um atrevimento indesculpável da minha parte, mas sou sua leitora e gosto dos seus textos, mas infelizmente aprendi algo com a sua falta de consideração pelas fãs como eu, aprendi que não gosto nenhum pouco da sua personalidade. Ah! E você tem que parar de achar que toda leitora quer namorar com você só pelo simples fato delas parecerem leitoras neuróticas, carentes por um homem que só existe até a última linha de cada texto seu.

Você pode não tá nem aí, mas nós estamos pra você. Um Oi e um Obrigada de vez em quando não vai te matar. Eu prometo. E não acredito que um cara que é fã da música Sentimental dos Los Hermanos não tenha sentimento por seus leitores. Você precisa da gente. Nós precisamos de você. Eu preciso de você. Quando você ficou doente, sem colocar nenhum texto no seu site, diz pra mim que você não viu pessoas preocupadas com seu sumiço e felizes com seu retorno? Eu sinto muito por escrever aqui o que sinto, acho. Você pode nem ter lido. Ou não. Pode não tá nem aí mesmo. Ou não. Pode fazer mais pessoas felizes. Ou não. Não se preocupe, não vou esperar resposta. Ou posso esperar sim. Um desaforo. Um "você é uma leitora neurótica". Ah. Tanto faz. Ou quem sabe: Obrigada por se importar! [Eu sei não é assim, mas deixa eu fingir e rir lá lá lá]. Você é melhor que isso.

Anda vai. Pra você: Um Beijo na testa.
Se cuida.
E desculpa. =)

Texto de Dheysse Lima
Com a colaboração da minha amiga querida Kamila Yasmin

sábado, 5 de novembro de 2011

Vai Lá


Chega. Cansei. Isso tudo passou da conta. Erros seguem de acertos, vou tentar acertar dessa vez. Você conseguiu: Ultrapassou todas as barreiras impostas, me estendeu a mão, pediu que eu segurasse com força, me tirou do estado "super protegido" e assegurou que me protegeria. Engraçado porque realmente acreditei. Engraçado pra você, como se sente agora? Melhor? Mais homem? Pelo menos você não pode dizer que foi tão fácil, só me pergunto pra que lutar tanto se no final você me devolveria pro mesmo lugar de onde me tirou. E aqui estou eu mais uma vez com aquela sensação de frieza e repulsa por desculpas sem fundamentos.

Vai lá. Tudo bem. Não é porque tô colocando pra fora da minha vida o cara que "ia-me-proteger-de-tudo" que não posso me cuidar sozinha. Não vou ficar horas e horas falando não. Antes de tudo você foi meu amigo, parceiro, confidente. Então já conhece meu jeitão. Segura de mim mesma. Inatingível. Então sai. Não vou perdoar. Brincamos de sinceridade. Mais uma vez. Amanhã é outro dia. Novas emoções. E não vem com aquele de papo de preocupação instantânea pra impressionar, seu tempo pra me impressionar da forma correta acabou, meio que evaporou. Atitudes impensadas. Vai, aprende a conviver com sua culpa do lado de lá. E não volta pra me contar como é não, se você consegue se destruir em 24 hs também consegue sobreviver ao seu caos de personalidade. Boa sorte!